"Não faremos um ato pró-Dilma", diz presidente da CUT
Um manifesto divulgado nesta quarta-feira, 4, e assinado por diversas entidades, entre elas a UNE, MST e CUT, defendem a "luta contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora". "Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes", diz o texto. Em outro trecho, o manifesto afirma que "defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora".
As manifestações também protestarão contra as MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial e pensão por morte e auxílio-doença. Historicamente ligadas ao PT, as entidades envolvidas nos atos classifica a política de ajuste fiscal de Dilma como um "ataque a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora". Apesar do tom crítico, os atos sairão em defesa da Petrobrás e da democracia. Apesar de vagas, essas duas bandeiras serão a senha para que se entoe palavras de ordem contra o movimento que defende o impeachment da presidente.
Tensão
O grupo "Revoltados Online", que defende o impeachment de Dilma, marcou uma manifestação no mesmo dia e no mesmo local, com direito a um show da banda paranaense "Os Reaças". "Da nossa parte não vai ter violência. Orientamos nossa base a não entrar em provocação", diz o presidente da CUT.