Em Fortaleza, a manifestação convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) está marcada para as 8 horas com concentração na Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres, e caminhada até a Assembleia Legislativa do Ceará. Na página oficial do evento, "Ato Unificado em Defesa da Petrobras, da Reforma Política e dos Diretos!", criada no Facebook, havia até esta quinta-feira, 12, 382 pessoas confirmadas, de um total de 2,9 mil convidados.

 

Embora seja vista como uma resposta à manifestação contra a presidente Dilma, marcada para o próximo domingo, a convocação não faz menção ao governo federal. "Queremos mais mudança, mais direitos e participação na política do País. E com esse atual sistema Político, quem realmente manda no Brasil são as grandes empresas que financiam as eleições e geram corrupção", diz o texto.

 

O ato tem apoio de diversas associações sindicais. Dentre elas, a Federação Única dos Petroleiros; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); Sindicato dos professores (Apeoc); Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CTB); e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além de entidades como a União Nacional dos Estudantes, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude e Fora do Eixo Mídia Ninja.

 

De acordo com o vice-presidente do sindicato dos professores, Reginaldo Pinheiro, todos os 300 sindicatos filiados à CUT-CE fizeram, ao longo desta semana, convocações para o ato. Ele próprio visitou escolas convocando professores e estudantes a participarem. Pinheiro afirma que a manifestação tem um caráter suprapartidário

 

O vereador Evaldo Lima (PCdoB), líder do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros), declarou apoio ao ato e, nas redes sociais, diz que a manifestação é contra "a tentativa de golpe em curso contra o governo". A deputada federal Luizianne Lins (PT), ex-prefeita de Fortaleza, também usa o perfil no Facebook para chamar seus seguidores para a manifestação.

 

Agência Estado