Ex-presidente da Assembleia gaúcha é condenado por crimes eleitorais
Sossella foi acusado de abuso de poder e captação ilícita de recursos para a campanha em que conseguiu o passaporte para seu terceiro mandato seguido como deputado estadual. A denúncia do Ministério Público apontou que o parlamentar teria usado o poder do cargo para favorecer sua candidatura. De acordo com o MP, ele pressionou servidores que detinham funções gratificadas a adquirir convites para evento de apoio à sua reeleição em setembro.
No julgamento, apenas o relator do processo, desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, votou contra a cassação. Os demais foram a favor, definindo a condenação.
Apesar da decisão do TRE-RS, o pedetista continua no cargo até que seu recurso seja definitivamente julgado pela corte. Caso ele perca realmente o mandato, será preciso recalcular a composição da Assembleia, sem levar em conta os votos de Sossella - ele foi reeleito em outubro com 57.490 votos.