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Deputados cearenses se dizem contrários a "auxílio esposa"

Parlamentares cearenses afirmam que não farão uso do benefício anunciado por Eduardo Cunha. A proposta era uma promessa de campanha do deputado

19:02 | 27/02/2015

A polêmica decisão do presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (PMDB) de conceder a seus pares verba para levar suas esposas para Brasília tem repercutido mal não só entre os eleitores, mas também entre membros da bancada cearense. Três já recusaram publicamente a bondade, que foi promessa de campanha do peemedebista.

Chico Lopes (PCdoB) afirmou, por meio de sua assessoria, que estender o pagamento fere o princípio que orienta o pagamento dos bilhetes aéreos pela Câmara, que é a utilização da passagem em deslocamento para fins de trabalho diretamente ligado à ação parlamentar. A bancada do PCdoB declarou que não fará uso do benefício

André Figueiredo (PDT), em postagem em sua página pessoal no Facebook, afirmou que o auxílio é "uma mordomia inaceitável que apenas contribuí para alimentar descrédito na classe política". Ele afirma que sua esposa sempre o acompanha a Brasília, mas custeada pelo próprio casal.

Raimundo Gomes de Matos (PSDB) ratifica a posição de seu partido, que ele destaca ter sido o único voto contrário à proposta na Mesa. Segundo ele, a atitude de Cunha foi "inoportuna", pois não há justificativa administrativa para a resolução. "As esposas não tem uma atividade na Casa justificando o benefício", diz.

 

Redação O POVO Online

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