Para Petrobras, declarações do MPF não se referem a atual diretoria
Conforme o comunicado, na manifestação do MPF, datada de 31 de dezembro de 2014, os Procuradores da República registraram que "Paulo Roberto (Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal) recebeu pagamentos de 'propina' mesmo em 2014, pois as empresas pagam ao longo da execução de contratos e não raro atrasam pagamentos, conforme se apurou".
"Continua a manifestação: 'Se Paulo Roberto continuou recebendo propina - e muita - até 2014, mesmo tendo deixado a diretoria em 2012, é razoável inferir, num juÃzo de probabilidade, que Cerveró esteja em posição semelhante, o que está sob investigação'", diz a estatal.
"Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró são ex-diretores da companhia e não diretores", ressalta da Petrobras. "A companhia tem sido reconhecida como vÃtima pelo Poder Judiciário e reitera que manterá seu empenho em continuar colaborando efetivamente com as autoridades para a elucidação dos fatos", acrescenta.
Em sua manifestação, contudo, o Ministério Público Federal sustenta que existem indÃcios de que o esquema de corrupção na Petrobras continua funcionando. "Não há indicativos de que o esquema criminoso foi estancado. Pelo contrário, há notÃcias de pagamentos de Â?propinasÂ? efetuados por empresas para diretores da Petrobras mesmo em 2014." O MPF não detalha estes pagamentos