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Relatório mostra que preço pago por Pasadena foi 'dentro do mercado'

16:30 | Dez. 10, 2014
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O relator da CPI mista da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), concluiu, em seu relatório final, que, mesmo que tenha ocorrido pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), tal compra ocorreu dentro dos parâmetros do mercado. O pagamento de propina na operação foi relatado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa no curso da sua delação premiada.

"Mesmo que tenha havido pagamento de propina a diretores da Petrobras, conclui-se que a aquisição de Pasadena ocorreu dentro das condições de mercado da época e que a empresa conta, hoje, com um bom e lucrativo ativo, compatível com o seu custo", afirma o petista, em seu parecer final.

O petista diz que o "suposto prejuízo" apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com a operação, de US$ 792 milhões, "precisa ser reavaliado", uma vez que deixou de levar em consideração fatos importantes. Segundo o relator, entre outros fatos, o projeto mudou ao longo do tempo, com um revamp (modernização) da refinaria.

A operação levou, em março, a presidente Dilma Rousseff para o centro do escândalo. Dilma disse ao Estadão que se baseou em um resumo executivo "juridicamente falho" produzido pelo então diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, para aprovar a aquisição de 50% da refinaria. O TCU isentou Dilma, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e todos os outros membros de responsabilidade pelos prejuízos, culpando integrantes da Diretoria Executiva da empresa.

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