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Conselho de Ética adia parecer sobre denúncia do MP contra A Onde É

A expectativa era de que relator do caso fosse definido nesta terça-feira, mas encaminhamento do processo foi protelado
16:15 | Dez. 17, 2014
Autor O POVO
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Tipo Notícia
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Fortaleza adiou para a terça-feira, 23, a decisão sobre admissibilidade da denúncia do Ministério Público do Estado contra o veredor Antônio Farias de Sousa, o A Onde É (PTC). A expectativa era de que o relator do caso fosse escolhido nesta quarta-feira, 17.

Essa foi a primeira reunião do conselho desde que o corregedor da Casa, vereador Casimiro Neto (PP), deu parecer positivo à denúncia contra o parlamentar, na terça-feira, 9, e encaminhou a documentação do MP aos integrantes da comissão.

Os vereadores, no entanto, decidiram adiar o início do processo sob a alegação de que só receberam a documentação com a denúncia hoje e precisam de mais tempo para analisar e definir se A Onde É sofrerá processo na Casa.
[SAIBAMAIS 3]
O presidente do Conselho, vereador Dr. Adelmo (Pros), disse que, até o início do processo, A Onde É pode renunciar ao cargo, sem sofrer processo. Mas, após a reunião, ainda que renuncie, terá de responder. O acusado pode ser absolvido ou receber punição que vai desde advertência por escrito à cassação

Preso e solto
A Onde É chegou a ser preso em flagrante em 26 de setembro deste ano, acusado de sacar dinheiro de um assessor. Após 40 dias preso, conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para responder o processo em liberdade. Situação na qual se encontra atualmente.

Na Câmara Municipal, pouca atenção tem sido dada ao caso pela atual Mesa Diretora – a prisão tem sido assunto evitado no plenário da Casa. No mês passado, o Conselho de Ética do Legislativo chegou a requerer documentos envolvendo o caso do vereador.

No momento, faz-se uma análise do que foi disponibilizado pelo Ministério Público acerca da investigação, para, somente então decidir quais os próximos passos que devem ser dados. Nenhuma outra ação foi tomada dentro do Legislativo fortalezense em relação ao caso.

Redação O POVO Online
com informações do repórter Renato Sousa

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