Dilma chama de 'golpe' uso político de delação
"Não podemos concordar com ele", repetiu Dilma, referindo-se ao suposto golpe, para conclamar os gaúchos a formarem "uma grande onda" para "vencer o retrocesso" e "não voltar para trás". Insistindo na comparação com os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a presidente afirmou que os governos petistas são aqueles que combaterem a corrupção, doa a quem doer. "Por isso não concordamos com o uso eleitoreiro do processo e investigação que nós começamos, que nós fizemos, nós desenvolvemos", ressaltou.
Dilma afirmou que foi no governo Lula que a Polícia Federal foi fortalecida e passou a ser um órgão de investigação para voltar às comparações. "Vou lembrar como era antes, o diretor da Polícia Federal nos quatro anos antes de Lula era um militante filiado ao PSDB. Eles aparelharam a Polícia Federal e por isso a Polícia Federal investigou pouco, prendeu pouco e o Judiciário condenou muito pouco em relação a corruptos e corruptores", acusou. "Nós não, nós investigamos, prendemos e punimos. Outra questão é o engavetador-geral da República, o procurador-geral da República tem o poder de mandar investigar, mandar o processo para a frente e fazer com que o crime seja punido", enumerou. "O que acontecia com esse senhor? Ele engavetava".
Dilma andou sobre a carroceria coberta de uma caminhonete por cerca de 500 metros de uma rua do bairro Guajuviras, onde o governo federal instalou um Território da Paz ainda no governo Lula e onde desfruta de popularidade. O veiculo foi cercado e acompanhado por centena de pessoas, a quem Dilma distribuiu acenos, beijos, autógrafos e flores. Das janelas, muitas protegidas por grades, moradores acenaram e tiraram fotos.
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