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Ação da Polícia Militar no dia das eleições gera discussão na Câmara

O secretário da Saúde, Ciro Gomes, também repercutiu a polêmica em seu perfil no Facebook
11:33 | Out. 07, 2014
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Tipo Notícia

A polêmica sobre as viaturas da Polícia Militar que ficaram estacionadas em Fortaleza e na Região Metropolitana durante a votação de 5 de outubro e a abordagem policial foram alvo de críticas pelos vereadores Capitão Wagner (PR) e John Monteiro (PTdoB), nesta terça-feira, 7, na Câmara Municipal.

Conforme disse ao O POVO, na segunda-feira, 6, Wagner reafirmou no Plenário que a ordem para que as viaturas não circulassem partiu do coronel Kennedy Pimentel, coordenador da Ciops, e do secretário da Segurança, Servilho Paiva. O vereador disse ainda ter informação de que “policiais foram impedidos de atender certos tipos de ocorrência quando envolvia denúncia de que a boca de urna era por parte do governo”.
[SAIBAMAIS 2]
Em contrapartida, o vereador Jonh Monteiro disse ter sido coagido no dia da votação e ter levado “uma tapa nos peitos” de um policial militar. “Eu não tive condições de trabalhar no Mucuripe (bairro de Fortaleza onde atua). Vim aqui pedir ao governador que tome providências em cima das viaturas que estavam no Mucuripe”, afirmou.

Segundo o vereador, que era candidato a deputado estadual, ele portava bandeira do candidato ao Governo, Camilo Santana (PT), quando foi abordado por cinco viaturas que pediram para ele sair do local.

“Toda a equipe estava trabalhando com o Eunício (Oliveira, candidato ao Governo pelo PMDB), coagindo a gente. Espero que dia 26 a polícia Federal e o Ministério Público investiguem essas viaturas que estão fazendo trabalho para a política”, disse Monteiro.

Ciro Gomes
A atuação policial também foi alvo do secretário da Saúde do Estado Ciro Gomes. Em seu perfil no Facebook, Ciro fez uma série de postagens criticando a categoria. Em uma delas, o irmão do governador Cid Gomes compartilha o vídeo que mostra a abordagem policial a uma advogada no domingo e pede que as pessoas enviem os nomes de policiais que não tenham agido de acordo com as regras.

“Polícia mancomunada com milícia e narcotráfico não é polícia, é bandido! Mandem nomes por inbox! Não vai ficar nenhum!”, diz Ciro.

No domingo, Cid acusou Capitão Wagner, o mais votado deputado estadual neste pleito, de acionar um núcleo da Polícia Militar para que prendesse partidários do candidato governista à sucessão, Camilo Santana (PT), durante a eleição de domingo. Wagner ironizou as declarações e afirmou que vai sugerir a Eunício Oliveira (PMDB) que peça ajuda federal para reforçar a segurança no Estado no segundo turno.

Redação O POVO Online
com informações do repórter Bruno Pontes

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