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Marina classifica adversários como 'central de boatos'

19:00 | Set. 17, 2014
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A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, foi questionada por internautas sobre "boatos" que rondam a sua campanha, durante o Face to Face promovido pelo Facebook Brasil com a ex-ministra. "Ultimamente o que eu mais tenho falado é sobre boato", disse.

Uma internauta perguntou se é verdade que Marina, se eleita, acabará com os concursos públicos. A candidata negou. "Não só vamos manter os concursos, como vamos inclusive aproveitar corretamente os servidores públicos de carreira", respondeu. "Os adversários viraram uma verdadeira central de boatos. Como não têm programa, tem que inventar boatos. Espalham série de inverdades sobre o nosso projeto", reclamou. Segundo ela, apesar da "pouca estrutura e pouco tempo de televisão", a sociedade vem identificando a mudança no projeto da sua candidatura.

Marina também foi questionada por outra internauta preocupada com boatos sobre a manutenção de projetos sociais. "Espalham boatos de que se nós ganharmos, vamos acabar (com os programas)", disse a ex-ministra, citando como exemplos o Bolsa Família, o Mais Médicos, o ProUni e a exploração do pré-sal. "É tanta coisa que isso não seria uma pessoa, só se fosse o exterminador do futuro", afirmou.

A candidata se mostrou visivelmente incomodada com os ataques dos adversários e continuou: "O marketing selvagem dos meus adversários, principalmente da presidente Dilma, não dá pra combater, porque não tem limites. Todo dia tem um filmezinho com uma história de que vamos fazer um caminhão de maldades com os brasileiros", apontou. Ela acrescentou que a única coisa que pode combater esses ataques é o discernimento. "Agora temos o maior mensalão da história deste País, porque nunca houve um caso de corrupção tão grande como esse que aconteceu na Petrobras", ressaltou.

Questionada também sobre suas trocas de partidos, Marina respondeu que saiu do PT porque "queria ser mantenedora de utopia". "Fui para o PV porque ele se comprometeu em trabalhar a agenda da sustentabilidade", disse ela, argumentando que, quando isso não ocorreu, ela saiu do partido. "Pela lógica da velha política, eu poderia ter ficado lá e esperado a nova eleição, mas preferi criar um partido."

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