Skaf passa por saia justa em evento com sindicalistas
Skaf rapidamente interveio: "Mas torce para que eu ganhe." O sindicalista tratou de amenizar a situação logo em seguida. "Espero que em um segundo turno a gente possa estar juntos, com você no nosso palanque. E se você chegar o compromisso é recíproco", disse. O candidato respondeu perguntas sobre flexibilização de leis trabalhistas e afirmou que é necessário dar ferramentas para que empresários e trabalhadores possam negociar suas questões e mecanismos para acelerar os entendimentos. "Ninguém discute tirar direitos dos trabalhadores", afirmou o candidato.
De acordo com ele, o orçamento do Estado deve ser destinado a áreas como saúde, educação e segurança. Para as obras de infraestrutura, Skaf defendeu a realização de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). No caso de rodovias, ele disse que pretende fazer concessões não onerosas para garantir o menor preço para a população. "Na época das privatizações das rodovias o governo do Estado recebeu uma bolada e o usuário até hoje paga o pato", afirmou, em crítica indireta ao governo dos PSDB.
Após o evento, durante entrevista com jornalistas, Skaf disse que sempre teve boa relação com sindicalistas. "Nunca tive dificuldade no diálogo com trabalhadores", afirmou. Paulo Skaf esteve ao lado do ex-prefeito de São Paulo e candidato ao Senado em sua chapa, Gilberto Kassab. Ele recebeu dos sindicatos da região oeste da Grande São Paulo uma agenda para diversas questões, como mobilidade urbana, segurança e desenvolvimento regional.
Dilma
Skaf foi aplaudido quando disse que votaria em Dilma Rousseff (PT) para presidente, explicando que o correligionário Michel Temer é candidato a vice na mesma chapa. Mas, no Estado, tanto PT quanto PSDB são adversários e por isso não pretende dividir palanque com nenhum dos presidenciáveis. O candidato também criticou o governo do PSDB pela crise da água no Estado e a segurança, mas não citou o nome do governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB).
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