Participamos do

Restaurante que seria visitado por Dilma ficou fechado

12:50 | Ago. 15, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O restaurante popular Getúlio Vargas, em Bangu (zona oeste), que seria visitado pela presidente Dilma Rousseff e pelo candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho, nesta sexta-feira ficou dois dias fechado ao púbico na hora do almoço por falta de luz. Na manhã de quarta-feira, 13, as equipes precursoras do Palácio do Planalto e da campanha da reeleição de Dilma, que fazem vistoria prévia em todos os locais que serão visitados pela presidente, chegaram ao restaurante popular e encontraram o aviso colado na porta: "Estamos sem funcionamento devido à falta de luz e água". Merendeiras e cozinheiros aguardavam no salão a retomada dos trabalhos.

Assessores de Dilma fizeram o reconhecimento do local e organizaram o trajeto de chegada e saída da presidente. A visita, no entanto, foi cancelada por causa da morte do candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, na manhã de quarta-feira. A presidente suspendeu a agenda de campanha por três dias.

Na quinta-feira, 14, o fornecimento de energia no restaurante popular ainda não tinha sido retomado e, mais uma vez, o almoço, que custa R$ 1, não foi servido. O atendimento ao público foi normalizado hoje. O café da manhã, que custa R$ 0,35, foi servido normalmente todos os dias. Com a bomba de água sem funcionar por causa da interrupção da energia, o almoço não pôde ser preparado.

Em nota, a empresa de energia Light informou que um defeito em um cabo subterrâneo causou a interrupção do fornecimento de energia na noite de terça-feira, 12, e que o problema foi reparado às 12h30 de quinta-feira, 14. A empresa informou que tentou instalar um gerador para garantir a energia enquanto o conserto era feito, mas teve dificuldades de acesso ao terreno.

Ainda não foi marcada nova data para a visita da presidente Dilma ao restaurante popular, que será a segunda atividade de campanha da petista no Rio de Janeiro desde o início da campanha. Dilma tem quatro aliados na disputa pelo Palácio Guanabara. O primeiro compromisso da candidata no Rio foi um jantar com prefeitos organizado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que tenta a reeleição.

O encontro irritou os aliados do candidato do PT ao governo, Lindbergh Farias, que ainda não fez qualquer atividade ao lado da presidente. O presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, disse que não há problema na agenda de Dilma com Garotinho e que está programada uma atividade de Lindbergh com a presidente no fim de agosto. Ainda não foi decidido que eles irão à periferia da capital ou a algum município da Baixada Fluminense. "Sempre pedimos que Dilma fizesse agenda com os outros aliados e não ficasse só com o Pezão. Vamos organizar um evento de massa, com o povo", diz Quaquá.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente