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Vereadores devem votar demolição da Praça Portugal na quinta-feira

O projeto de alteração da Praça Portugal chegou à Câmara no dia 20 de maio e tramita em regime de urgência
12:20 | Jun. 03, 2014
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Tipo Notícia
A votação do projeto da Prefeitura de Fortaleza que propõe a demolição da Praça Portugal para dar lugar a quatro áreas de convivência deve acontecer na quinta-feira, 5, na Câmara Municipal. A afirmação é do presidente da Comissão Especial formada para analisar o projeto, vereador Márcio Cruz (Pros).

Na segunda-feira, 2, aconteceu uma audiência pública na Câmara para debater o projeto, promovido pelo líder da oposição ao prefeito Roberto Cláudio, vereador Guilherme Sampaio (PT). No entanto, poucos vereadores da base aliada estiveram presentes.

Segundo Márcio Cruz, na quarta-feira, 4, às 8h30min, a Comissão se reunirá para discutir duas propostas de emendas apresentadas por Guilherme e João Alfredo. A votação no plenário deve acontecer na sessão seguinte, na quinta-feira, 5.
[SAIBAMAIS 2]
Nesta quarta-feira, 3, o vereador Guilherme Sampaio destacou, no plenário, liminar do Ministério Público Estadual que proíbe a intervenção na Praça Portugal e apresentou propostas alternativas à sugestão da Prefeitura.

O líder do prefeito, vereador Evaldo Lima (PCdoB) criticou, em discurso no plenário, o uso do termo "demolição" por vereadores da oposição para se referirem à intervenção da Prefeitura. Evaldo pontuou que a gestão vê a mudança como uma "requalificação" da Praça Portugal.

Tramitação
O projeto de alteração da Praça Portugal chegou à Câmara no dia 20 de maio e tramita em regime de urgência. Na quarta-feira, 28, a Comissão Especial formada para analisar o projeto, aprovou o parecer favorável do relator Didi Mangueira, após bate boca com os vereadores Guilherme Sampaio e João Alfredo – que se retiraram da reunião após terem negado pedido de vistas.

Sampaio e Alfredo tentaram adiar a votação do parecer para depois da audiência pública, mas não conseguiram. Em acordo entre base aliada e oposição, foi decidido que o projeto só seria votado no plenário após a audiência pública.

Redação O POVO Online
com informações do repórter Raul Galhardi

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