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Padilha diz que caravanas estão dentro da lei eleitoral

15:30 | Jun. 04, 2014
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O provável candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, se disse surpreso com a decisão da Justiça que mandou suspender a caravana promovida pelo PT em cidades paulistas. "Estou convicto de que o partido cumpriu a lei. O PT é partido diferente dos outros, não faz reunião só em época de eleição. O PT se reúne permanentemente. Conversamos com lideranças de todos os partidos", afirmou Padilha durante café da manhã com jornalistas organizado pela agência de notícias Efe.

A decisão judicial atendeu à representação da Procuradoria Regional Eleitoral protocolada na última quinta-feira, 29, que acusa o petista de propaganda antecipada. Na ação, a Procuradoria pede a suspensão das caravanas e o pagamento de multa de R$ 750 mil por parte de Padilha e do PT. O partido já recorreu da decisão.

Durante o café da manhã, o petista declarou já ter votado no ex-governador Mario Covas (PSDB) e elogiou o ajuste fiscal feito pelo tucano no meio da década de 1990. "O ajuste fiscal feito pelo então governador Mario Covas preparou esse Estado para ter capacidade de financiamento, para poder financiar e atrair um conjunto de investimentos, públicos ou privados, por meio de PPPs".

O petista, no entanto, manteve as críticas ao atual governo. Ao comentar a gestão de seu adversário, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), Padilha usou o mesmo mote do seu aliado neste pleito, o presidente do PP no Estado, deputado Paulo Maluf. "A última grande obra em São Paulo foi feita antes de 1994", disse. A alusão é a mesma que Maluf está usando nas inserções partidárias de seu partido. O deputado diz que as últimas grandes obras no Estado foram feitas antes de 1993 e arremata: "E você sabe por quem", numa referência a ele próprio.

Na crítica dirigida nesta quarta aos adversários tucanos, Padilha não citou o nome do aliado do PP. O ex-ministro da Saúde falou da falta de investimentos da gestão do PSDB em setores essenciais, como o transporte. "O governo do PSDB é muito lento", afirmou, dizendo que o ritmo de construção do Metrô é inferior a dois quilômetros por ano.

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