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'Nosso adversário é o governador do Estado', diz Padilha

08:50 | Jun. 15, 2014
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Pré-candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha foi três anos ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff e, em 2009 e 2010, ministro das Relações Institucionais do governo do ex-presidente Lula. Com intenção de voto que varia de 3% a 4%, o pré-candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, diz que vai lutar pelo 2º turno com foco em Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará reeleição.

"Tenho um adversário só, que é o atual governador. Eu vou ficar muito feliz de ter o apoio do doutor Paulo Skaf no 2º turno", diz, em resposta a Paulo Skaf, candidato peemedebista, para quem a nova polarização no Estado ocorre entre PSDB e PMDB.

Padilha, que será confirmado candidato hoje em convenção, promete levar ao palanque o prefeito de São Paulo Fernando Haddad - o colega amarga alto índice de rejeição. E também mostra seu lado pragmático. "Sou petista desde adolescente, mas não acho que o PT é dono da verdade."

Por que mudar o Estado?

Depois de 20 anos governando o Estado de São Paulo, o PSDB perdeu a força, a energia.

O sr. fala de 20 anos de PSDB, mas o PT já esta há 12 em Brasília, irá para 16 se a presidente Dilma for reeleita... A diferença é que o PT fez as mudanças necessárias no governo federal. O PT é o partido da mudança. Mudou o País, transformou. E São Paulo precisa mudar. Quando falo mudar, é mudar completamente o padrão de gestão. Até tirar a sede do governo de dentro do Palácio do Morumbi, colocar em outro lugar mais próximo do povo. O governador de São Paulo não é um monarca, não é um rei para estar encastelado no Palácio.

O sr. já rodou mais de 110 cidades com a caravana do PT e continua com 3% de intenção de votos. O que deu errado? Deu certo. A caravana não tinha nenhuma relação com ampliar porcentual de pesquisa, exposição. Se tivesse, ficava na capital, na região metropolitana, nas cidades maiores.

Quais são suas duas principais propostas de campanha?

O centro do projeto de desenvolvimento está na educação. Queremos acabar com a aprovação automática. Pegar cada uma das universidades públicas estaduais, as federais, e, em parcerias com elas, criar academias para professores. Precisamos fazer com que o metrô seja de fato metropolitano, ultrapasse o limite da cidade de São Paulo, chegue até Guarulhos, Taboão da Serra, ABC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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