Lula nega divergência com Augustin e diz que 'brincou'
Apesar de dizer que não tem divergências com a equipe econômica do governo de sua afilhada política, Lula disse que "aboliu a palavra gastar" quando dirigiu o País, de 2002 a 2010. "Tudo o que a gente gasta com educação, com saúde e com investimento em infraestrutura é investimento e não gasto", frisou. Contudo, disse que a afirmação que dirigiu a Arno Augustin, na sexta-feira, foi uma brincadeira que a imprensa levou a sério. "O que eu brinquei a imprensa transformou numa coisa séria, como se fosse uma divergência profunda. Eu brinquei com ele (Arno), dizendo: Dá para liberar um pouquinho de crédito? E ele não ficou bravo, só vocês (imprensa) acharam que foi divergência."
Na sexta-feira, em evento em Porto Alegre, Lula disse: "Se depender do pensamento do Arno você não faz nada. Não é por maldade dele, não. A nossa tesoureira em casa é a nossa mulher e também é assim. Elas não querem gastar, só querem guardar, mas tem que gastar um pouco também."
Esta foi a segunda vez, em menos de dois dias, que Lula reclamou da política econômica. Na véspera, em palestra também em Porto Alegre, o ex-presidente disse estar insatisfeito com as projeções de inflação e defendeu que o governo aplicasse um "remédio já" para evitar o descontrole dos preços.
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