Ex-diretor da Petrobras volta para a PF no Paraná
Segundo o despacho de Moro, existem outras investigações em curso, paralelas às que desencadearam a Operação Lava Jato. "A prisão teve como motivos - além daqueles originários da prisão anteriormente decretada - o fato de ele ter ocultado da Justiça a existência de passaporte português e a descoberta de contas em bancos no exterior, com um montante de cerca de US$ 23 milhões em nome de offshores de sua responsabilidade. Além disso, também foram encontrados outros US$ 5 milhões em contas de familiares e terceiros. As informações foram obtidas por comunicação espontânea do Ministério Público da Suíça e, para o MPF, indicam a potencialidade de fuga de Costa para o exterior", justifica.
Para Norberto, a prisão de seu cliente é despropositada. "Consideramos a prisão despropositada e contra ela nós vamos nos manifestar oportunamente", disse. Sobre uma possível conta secreta na Suíça, o advogado nega a existência de qualquer conta. "Não há nada nesse sentido, consideramos a inexistência dessa conta, não há nada nesse sentido".
Para reforçar seus argumentos, Norberto conta que Costa tem cumprido todas as obrigações judiciais. "Paulo Roberto Costa cumpriu todas as determinações judiciais que lhe foram impostas, permaneceu em sua residência em todo o momento, exceto quando compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito, seu passaporte está retido junto ao Poder Judiciário, de forma que consideramos absolutamente legítima, mas inversamente desproporcionada a manutenção dessa decisão cautelar; fizemos um pedido de consideração ao doutor Sérgio Moro e vamos aguardar", finalizou.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente