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Toffoli saberá conduzir com isenção processo, diz Campos

20:30 | Mai. 13, 2014
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O presidente do PSB e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, considerou nesta terça-feira que o ministro Dias Toffoli conduzirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma isenta. Toffoli é ex-advogado do PT e tomou posse na noite de hoje na presidência da Corte Eleitoral. Ele assumirá o cargo pelos próximos dois anos no lugar do ministro Marco Aurélio Mello, que deixa o tribunal.

"Tenho confiança nas instituições que são maiores do que as pessoas. O Brasil é um país democrático, tem uma Justiça Eleitoral respeitada. Vamos ajudar a Justiça e tenho confiança de que o ministro Dias Toffoli saberá conduzir com isenção esse processo eleitoral", afirmou Campos antes do evento que conta com a participação da presidente Dilma Rousseff.

Segundo Campos, o PSB irá ajudar a Justiça Eleitoral realizando uma eleição "limpa" e sem ataques aos adversários. "Temos sobretudo compromisso nesta eleição de fazer a nossa parte. Fazer uma eleição limpa, respeitar as regras, respeitar nossos adversários, falar para o Brasil das nossas ideias", ressaltou. Na tarde de hoje, o senador Aécio Neves também comentou sobre a posse de Dias Toffoli no comando do TSE. "Respeito o ministro Toffoli. Ele sabe a grandeza e a dimensão do cargo que vem a ocupar e estou absolutamente sereno em relação à sua conduta", afirmou o senador, após participar de encontro com o Solidariedade no qual recebeu apoio da legenda para a campanha presidencial.

Na última sexta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello considerou que, nas próximas eleições de outubro, poderá prevalecer "a lei do mais esperto" e "do mais audacioso" no descumprimento das regras jurídicas. A avaliação do ministro, que deixa o posto de presidente da Corte Eleitoral, tem como base as sinalizações, por parte de alguns integrantes do TSE, de que deverão ser menos rigorosos na aplicação dos recursos contra os pré-candidatos no pleito de outubro. "Os colegas que vão compor a maioria (do TSE) já sinalizaram que não se deve, tanto quanto possível e isso é de um subjetivismo maior, interferir. E deixar então que prevaleça, quem sabe, a lei do mais esperto, do mais audacioso no descumprimento das regras jurídicas", afirmou o ministro após encontro com jornalistas na sede do Tribunal em Brasília, na semana passada.

"O que acho, e concordo com o ministro Marco Aurélio, é que não podemos afrouxar as regras em razão, sobretudo, de termos na disputa um governo que mostra pouco respeito a elas. Seja na convocação de cadeia de rádio e televisão para fazer propaganda eleitoral, seja na utilização de estruturas do governo quase que diariamente, também para fazer campanha eleitoral. Seja com a propaganda bilionária de empresas e bancos públicos, em especial, que não focam o objetivo do banco, mas sim o interesse do partido que está no poder", afirmou Aécio Neves.

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