'Investigação não depende da minha vontade', diz Renan
Composta por dez senadores da base aliada ao governo Dilma Rousseff e apenas três da oposição, a comissão decidiu ontem que, além da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, também vai investigar as obras da estatal no Porto de Suape, em Pernambuco, além de apurar o afundamento da plataforma P-36 durante o governo Fernando Henrique Cardoso. A decisão visa atingir também os partidos dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Questionado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a estratégia é uma tentativa de constranger a oposição ou tirar o governo Dilma do foco da comissão, o senador afirmou não acreditar que isso esteja acontecendo. Segundo ele, a ampliação da abrangência das investigações não é um problema, desde que seja mantido o fato determinado.
Sobre a instalação da CPI mista, envolvendo senadores e deputados, Renan disse que vai fazer exatamente o que está fazendo na CPI do Senado, seguindo prazos e ritos. "Para que não tenhamos tratamentos diferentes", explicou.
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