Em Minas, Campos faz críticas indiretas ao PMDB
"Para fazer a transição democrática, foi preciso jogar um pedaço deles na oposição, mas rapidamente eles voltaram para ser governo. Para fazer a transição econômica, foi preciso jogar depois do impeachment uma parte deles na oposição, mas rapidamente eles foram voltando a ser governo. Para fazer a transição social, foi preciso jogar uma parte deles na oposição e rapidamente eles estão no centro do governo", declarou.
Após o evento, no qual Eduardo Campos foi homenageado com o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, o socialista recusou-se a responder a quem eram dirigidos os ataques. Mas a assessoria do ex-governador afirmou que ele referia-se a "parte do PMDB", principalmente a cúpula da legenda. No fim de abril, o presidenciável já havia direcionado suas baterias contra José Sarney (PMDB-AP) em evento no Maranhão, tradicional reduto político da família do senador.
"Não vamos governar com os fisiológicos, nós não vamos governar com os patrimonialistas, nós não vamos governar com aquele conjunto de força que cerca a todos os governos", disparou Eduardo Campos, mais uma vez sem citar nomes explicitamente. "Chegou lá (no governo), eles batem na porta. Na minha porta não vão bater, porque vão ficar quatro anos na oposição", concluiu.
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