Oposição conta com dissidências na base aliada
O deputado Carlos Sampaio (SP), indicado pelo PSDB, cita jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre CPIs para defender a ampliação do foco. "Existe uma conexão clara entre o caso que vamos apurar na Holanda e este da refinaria de Pasadena", diz o tucano.
Escolhido por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para coordenar o colegiado, Maurício Quintella Lessa (PR-AL) foi um dos autores de uma CPI protocolada no ano passado que desejava investigar Pasadena. "Ninguém mais do que eu deseja investigar essa questão de Pasadena, que venho denunciando há um ano", disse.
A comissão terá oito membros, além do coordenador. Três são de partidos de oposição e cinco da base. As indicações, porém, já mudaram o jogo no colegiado a favor da oposição. Lúcio Vieira Lima (BA) foi o escolhido pelo PMDB. Ele é um dos expoentes da ala rebelada que enfrenta o Palácio do Planalto e é adversário político do ex-petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia.
O PR optou por Anthony Garotinho (PR-RJ). Ele é contado como apoiador do governo, mas afirma que deseja levar a investigação a fundo e considera possível abordar o caso de Pasadena. Até agora, só o PP indicou aliado tido como 100% fiel ao governo, Mário Negromonte (BA). PT e PSD não apresentaram seus nomes. Pela oposição, além de Sampaio, participarão Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Fernando Francischini (SDD-PR).
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