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Berzoini discute plano para retirar assinaturas de CPI

16:10 | Mar. 31, 2014
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O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que toma posse nesta terça-feira, 01, como ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), vai comandar no início da noite uma reunião com líderes da base aliada para discutir a estratégia do governo na CPI da Petrobras. A informação foi repassada nesta segunda-feira, 31, pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

O encontro contará com a ministra demissionária da SRI, Ideli Salvatti, e parlamentares no Palácio do Planalto. No Senado, Humberto Costa disse que a estratégia inicial do governo é tentar trabalhar pela retirada das assinaturas e impedir a instalação da Comissão Parlamentar no Senado. No momento, o requerimento tem 29 assinaturas, duas a mais que o necessário.

A expectativa da oposição é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faça a leitura do pedido de instalação da CPI nesta terça-feira. A partir do momento da leitura, os senadores têm até a meia-noite do dia para retirarem ou acrescentarem nomes à investigação parlamentar. Três senadores da base aliada subscreveram o requerimento: Sérgio Petecão (PSD-AC), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Clésio Andrade (PMDB-MG).

"Até que haja a leitura (do requerimento de instalação da CPI), vamos continuar trabalhando para mostrar a todos os senadores o que está sendo feito, já sob investigação de órgãos competentes", afirmou o líder do PT. "Uma investigação do Congresso é abrir espaço para a disputa político-eleitoral", completou.

Os parlamentares também vão discutir no Planalto se vão propor a ampliação do escopo da CPI a fim de investigar gestões do PSDB de Aécio Neves e do PSB de Eduardo Campos, dois prováveis candidatos à Presidência da República. Humberto Costa disse que, por conta do tamanho da bancada, o PT teria o direito de comandar um dos dois principais cargos da CPI, mas que isso não significa blindar as investigações.

"Por maioria, temos o direito de indicar o presidente ou o relator (da comissão)", afirmou o líder petista. No Senado, o PT, com 13 senadores, teria o direito de fazer a segunda escolha na direção da CPI logo após o PMDB.

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