PGR defende condenação de João Paulo por lavagem
No recurso de João Paulo Cunha, a defesa do petista argumentou que João Paulo não teve a intenção de ocultar recursos de origem supostamente ilícita ao enviar a mulher, Márcia Regina, para buscar R$ 50 mil numa agência do Banco Rural em Brasília. Contudo, o chefe do Ministério Público Federal disse que, ainda que o saque não tivesse sido feito pela mulher do ex-parlamentar, e se o próprio João Paulo tivesse realizado, a ocultação estaria configurada.
"O fato de ter havido o levantamento (saque) da esposa do beneficiário da acusação, ao contrário de demonstrar uma vontade explícita de apresentar o (responsável pelo) saque do recurso, data vênia, apresentou uma forma simplória de completar o sistema de ocultação", afirmou. Rodrigo Janot também se manifestou a favor de se manter as condenações por lavagem de dinheiro do ex-assessor do PP João Claudio Genu e do ex-corretor Breno Fischberg.
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