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Correção: Costa Neto é autorizado a trabalhar

18:10 | Fev. 26, 2014
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A nota enviada anteriormente contém uma incorreção na data de prisão do ex-deputado. Ele foi preso no dia 5 de dezembro e não dia 15 de novembro. Segue texto corrigido:

O ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi transferido nesta quarta-feira, 26, do Complexo Penitenciário da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), após ser autorizado pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF) a trabalhar fora do presídio. Ele deve começar a dar expediente nesta quinta-feira, 27, quando poderá deixar o CPP de dia e voltar apenas para dormir. O CPP já abriga o petista Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas e o ex-deputado Carlos Rodrigues (PR-RJ), também condenados no esquema do mensalão.

O juiz Angelo Oliveira, que autorizou o trabalho, justificou em despacho que "a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do(a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado." E complementou: "Segundo os documentos acostados aos autos, verifica-se que o local, os dias e os horários das atividades poderão ser regularmente fiscalizados e já consta no caderno processual termo de compromisso do empregador que se prontificou a auxiliar na fiscalização da benesse." A VEP-DF não informou onde Costa Neto irá trabalhar. A reportagem não conseguiu contato com o advogado dele.

Costa Neto foi condenado a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo processo do mensalão. Ele era presidente do PL (atual PR) e foi acusado de receber mais de R$ 8 milhões do esquema em troca de apoio do partido ao Congresso. Em 2006 ele foi eleito deputado federal e, em 2010, reeleito. Ao ser preso, em 5 de dezembro do ano passado, renunciou ao mandato. O CPP, onde Costa Neto passou a cumprir pena a partir desta quarta-feira, é alvo de investigação a pedido do Ministério Público do DF após dois diretores pedirem demissão supostamente por serem contrários a regalias concedidas aos mensaleiros.

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