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Presidente do PT diz que partido apoia "rolezinhos"

16:44 | Jan. 16, 2014
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Tipo Notícia
Atualizada às 20h05min
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quinta-feira, 16, que o partido apoia os chamados “rolezinhos” – movimento de grupos de jovens da periferia em shoppins centers, que começou em São Paulo e está se espalhando pelo País.

“São expressões de um setor da sociedade que procura espaço de manifestações e que tem aspirações de consumo que foram abertas inclusive pelas políticas que desenvolvemos desde o governo Lula. Estamos apoiando”, disse Falcão, que está em Fortaleza, onde participou de reunião com o Diretório Estadual do partido.

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Quem também se manifestou nesta quinta-feira, 16, sobre o tema foi o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Ele disse que os encontros de jovens conhecidos como “rolezinhos” são uma resposta ao preconceito contra algumas classes sociais e que não se deve reprimi-los.

Segundo Gilberto, o melhor caminho é dialogar e buscar alternativas para as manifestações dos jovens. “Não considero a repressão o melhor caminho, porque tudo o que for feito nessa linha vai ser como colocar gasolina no fogo”, disse. O ministro falou sobre o assunto em Recife (PE), onde participou de encontro com jovens camponeses e de um evento sobre participação social.
 
“O secretário nacional da juventude (do PT) está apoiando os rolês, com as cautelas de que devem ser manifestações de beijos, de pegação, de músicas, sem depredações, sem saques”, explicou Rui Falcão. Ele lembrou que o PT "nasceu junto com os movimentos sociais" e que "sempre tem gente do PT no meio" de movimentos reivindicatórios, especialmente nas ruas.

Sem citar nomes, o dirigente disse que outros governos estão “botando a polícia em cima” dos que praticam os rolês. 

“O outro projeto – aqueles que pleiteiam nos substituir - está botando a polícia em cima, em espaços privados, em defesa de gente que não quer que negro, que garotos da periferia possam frequentar os shoppings da classe media alta”, pontuou.

Com informações da repórter Jéssica Welma
e da Agência Brasil

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