Ideli confirma liberação de R$ 1,5 bilhão a prefeituras
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, agradeceu o empenho do governo federal em atender aos pedidos dos prefeitos. Mas, em seguida, criticou a proposta de pagamento dos precatórios em seis anos, alegando que tal prazo é inviável para as prefeituras.
Ziulkoski condenou, ainda, o piso do magistério e a forma de reajuste estabelecida, justificando que as prefeituras não cumprem a determinação por falta de recursos. "Esta pauta está prejudicando os municípios. Se não mudar agora, o piso vai explodir porque terá um novo reajuste de 19% no final do ano. É impagável e vai virar o caos", desabafou Ziulkoski. "O ano que vem é ano eleitoral. E ninguém em ano eleitoral vai ter coragem de mudar isso. O momento de mudar é agora", afirmou o presidente da CMN.
Já o presidente da Associação Brasileira de Municípios, Eduardo Tadeu Pereira, pregou mudanças na lei de licitações, alegando que a atual "é um entrave" e que esta alteração "interessa às três instâncias de governo". Pereira criticou ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), afirmando que é muito prejudicial às prefeituras. "Parece que é uma lei só para os municípios, porque são eles os mais prejudicados", disse, argumentando que as prefeituras estão "na ponta da linha" e são obrigadas a cortar serviços de atendimento à população para cumprir a lei.