Polícia indicia 16 por morte de jornalistas em Ipatinga
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil mineira informou que pediu a conversão das prisões temporárias de Alessandro Neves Augusto, o Pitote, e do policial civil Lúcio Lírio Leal em prisões preventivas. Eles são apontados como responsáveis pelas mortes dos jornalistas, ambos executados a tiros. Neto já denunciava a atuação do grupo de extermínio na região e foi assassinado em março. Walgney foi morto em maio e teria sido vítima de uma queima de arquivo, porque declarava saber quem havia assassinado o colega.
As mortes levaram à queda de toda a cúpula de segurança da região e à criação de uma força-tarefa da Polícia Civil para apurar os crimes. As investigações foram acompanhadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, além de entidades com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras. A maior parte dos suspeitos já está presa por determinação judicial. Os inquéritos foram encaminhados à Justiça na terça-feira, 13.