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"Os militantes estão poluídos pela desinformação e por meias verdades", afirma Roberto Cláudio

O prefeito se reuniu com uma comissão de manifestantes contrários aos viadutos no Cocó e garantiu que as obras irão continuar

15:25 | 01/08/2013

Após reunião com comissão de manifestantes contrários à construção de viadutos na área do Cocó, o prefeito Roberto Cláudio (PSB) criticou a postura do movimento. "Os militantes estão poluídos pela desinformação e por meias verdades", afirmou. RC destacou ainda que está "convicto" de que o projeto reúne todas as condições favoráveis de legalidade, tecnicidade e apoio público. "Eu vou continuar a obra", garantiu.

O prefeito explicou também que estudou várias alternativas para tentar solucionar o engarrafamento no encontro das avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior, "ouvindo técnicos, professores". Contudo, a única viável seriam os viadutos.

Os manifestantes, por sua vez, não ficaram satisfeitos com os argumento de RC e afirmaram que os viadutos são "um retrocesso". O vereador João Alfredo (Psol) chegou a entregar um ofício ao prefeito afirmando que a obra fere as leis municipais.

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Antes da reunião, o prefeito chegou a ser vaiado pelos manifestantes, que fizeram um protesto na manhã desta quinta feira, 1º, na Câmara Municipal, durante a solenidade de reabertura dos trabalhos legislativos. Um dos integrantes do grupo invadiu o plenário da Casa e, aos gritos, interrompeu a fala de RC.

Até o momento, 79 árvores já foram subtraídas da área. Para a construção dos viadutos, mais 15 deverão ser derrubadas, segundo o projeto da Prefeitura de Fortaleza. Entretanto, um grupo de manifestantes se encontra no local há mais de duas semanas, impedindo o andamento das obras.

A intervenção chegou a ser questionada na Justiça e também pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Uma liminar barrou por alguns dias as obras, sendo em seguida derrubada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), Gerardo Brígido. A SPU também liberou o início das construções. Ao mesmo tempo, um laudo do Ibama afirma que as árvores derrubadas estavam em uma área de proteção permanente. Ele embasou ação do Ministério Público Federal (MPF) contra o projeto, que não foi acatada pela Justiça Federal.

Redação O POVO Online

com informações do repórter

Marcos Robério

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