Dilma diz que protestos não pediram 'volta ao passado'
"Estamos conscientes que as manifestações são parte indissociável de nosso processo de inclusão social. Inclusão provoca cobrança de mais inclusão", disse Dilma. Ela afirmou ainda que os líderes de esquerda que chegaram ao poder nos países latino americanos conquistaram o governo "por meio de eleições livres" e ressaltou que foram "condutores de grandes transformações em nossa região". Ela apontou ainda que os líderes não "se refugiaram em um nacionalismo estreito" e que "impulsionaram como nunca a integração continental".
"Nós não nos conformamos com os avanços alcançados", completou a presidente, afirmando que ainda há muitos desafios pela frente. "Ao mesmo tempo os efeitos da crise global em nossos países vem cobrando de nós um grande esforço para o crescimento. Vamos enfrentar juntos esses desafios", completou. Dilma repetiu a disposição de "associar o futuro do Brasil ao da América do Sul, de toda a América Latina e Caribe".
O evento desta sexta-feira conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que irá discursar aos presentes. A vice-prefeita da cidade de São Paulo, Nádia Campeão (PCdoB), também faz parte do grupo que compõe a mesa de abertura, assim como dirigentes de partidos de esquerda da região.