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Carvalho: governo não deve 'ter medo' nas eleições

19:17 | 14/08/2013
Um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quarta-feira que "é muito cedo" para ver as peças que estarão sendo jogadas no tabuleiro político das eleições de 2014. Para Carvalho, o governo federal não deve ter "medo de ninguém" na campanha pela reeleição de Dilma.

"É muito cedo para ver quais são as peças que estarão de fato sendo jogadas. Temos que esperar para ver como vai se definir todo o processo eleitoral", disse o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto. "Não temos medo de disputa com ninguém, insisto, com ninguém. Porque eu acho que nós conseguimos mudar a cara deste País, não é à toa que continuam nos apoiando e é isso que nos interessa, o apoio do povo e a seriedade com que nós trabalhamos."

Para Carvalho, é "evidente" que há um apoio social "amplo" para a eventual candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Integrantes da Rede Sustentabilidade consideram que o segundo lugar de Marina nas pesquisas de intenção de voto vai contribuir para que o novo partido consiga o registro a tempo de disputar as próximas eleições.

"Ela (Marina) tem um leque de apoio importante, nós temos que respeitar. Tenho certeza de que o Rui (Falcão, presidente do PT) respeita a candidatura dela, temos que levá-la a sério. Claro que tem um problema ainda se a Rede se legaliza ou não, mas isso não é uma questão nossa, é uma questão dela e da Justiça Eleitoral", afirmou o ministro.

Em evento nesta terça-feira, 13, de lançamento de sua candidatura à reeleição para a presidência do PT, Falcão afirmou que a candidatura de Marina não é competitiva. Ele aposta em mais uma polarização eleitoral com o PSDB em 2014.

"Nós não temos que estar preocupados com quem será candidato, temos que estar preocupados em qualificar a candidatura da presidente Dilma à reeleição", disse Carvalho.

Segundo Carvalho, a qualificação da candidatura de Dilma se dará pelo "foco no trabalho" e na entrega de obras. "Nós sabemos da seriedade da presidenta, da seriedade do trabalho que nós estamos realizando, do que nós realizamos tanto nesses dois anos e oito meses, quanto nos oito anos anteriores."

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