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Projeto do Ato Médico divide opiniões na Assembleia Legislativa

O projeto do Ato Médico busca disciplinar o exercício da Medicina no Brasil

15:42 | 12/07/2013
O projeto do Ato Médico, que busca disciplinar o exercício da Medicina no Brasil, dividiu a opinião de parlamentares na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta sexta-feira, 12. A deputada Rachel Marques (PT) defendeu os vetos do projeto sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Já Dra. Silvana (PMDB) e outros deputados se manifestaram contra parte dos pontos vetados.

Para Rachel Marques a população poderia ser prejudicada com o não veto a alguns pontos do projeto. “Os vetos se deram por demandas dos profissionais e da população. Se não houvesse o veto os enfermeiros não poderiam aplicar vacinas, por exemplo”, disse a deputada, que destacou ainda a situação das cidades que sofrem com a carência de médicos.

Dra. Silvana disse que Dilma sancionou o Ato Médico, mas vetou pontos polêmicos como a exclusividade dos diagnósticos. “Sou a favor que uma enfermeira dê injeção e coordene um hospital porque ela estuda cadeiras próprias para essas competências, mas o diagnóstico, por exemplo, só deve ser dado por um médico formado”, ressaltou.
[SAIBAMAIS 2]
Em oposição à afirmação da Dra. Silvana, Rachel Marques defendeu que “os outros profissionais da saúde também estudaram e por isso podem dar diagnósticos”, pontuou. “Os psicólogos são preparados para fazer diagnósticos de transtornos mentais por exemplo. Não podemos mais conceber saúde apenas dos médicos, a saúde é multiprofissional”, frisou Rachel.

Segundo Dra. Silvana, a derrubada do veto vai “libertar a população”. “Os próprios profissionais sabem que existem competências que são exclusivas de certa profissão. O meu clamor é que derrubem esse veto, porque vai libertar os profissionais e a população”, disse.

A deputada Fátima Leite (PRTB) também se posicionou sobre os vetos do Ato Médico. “Isso é uma violência com a população e com todos os profissionais da saúde”, disse. A opinião de Fernando Hugo (PSDB) também é contra os vetos do Ato Médico. “É a maior violência o que a presidente esta fazendo contra o povo. Não é contra os médicos. Pacientes agora vão ser diagnosticados por pessoas que não estudaram para isso. Nunca, jamais e em tempo algum, se viu uma coisa tão destemperada”, criticou.

Redação O POVO Online
com informações da Agência AL

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