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Obras no Cocó serão retomadas ainda nesta quinta-feira, diz Roberto Cláudio

As intervenções serão iniciadas por um lado oposto ao do Parque. Prefeito diz que vai insistir na obra "até o fim"

12:30 | 25/07/2013
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O prefeito Roberto Cláudio (PSB) informou que as obras de construção dos viadutos no Cocó serão retomadas ainda na tarde desta quinta-feira, 25. Porém, os trabalhos serão reiniciados pelo lado oposto ao do Parque. Ontem, a Justiça derrubou a liminar que suspendia o andamento da obra. O prefeito disse que vai defender a construção dos viadutos “até o fim”.

Em relação ao trecho em que as árvores já foram derrubadas, informou Roberto Cláudio, a obra só será retomada após a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) se pronunciar sobre o caso. No último dia 16 o órgão solicitou que a obra fosse suspensa, alegando que a Prefeitura não tinha a autorização da União para iniciar a intervenção naquele trecho.

[SAIBAMAIS 2]“Tão logo a SPU se pronuncie, deveremos terminar a faixa que hoje ocupa parte do Parque do Cocó”, informou RC.

O prefeito voltou a defender a obra e disse que a Prefeitura realizou estudos ambientais antes da intervenção e que não foram derrubadas árvores na área do manguezal. RC também minimizou o fato de o Ministério Público Federal (MPF-CE) ter solicitado investigação da Polícia Federal. De acordo com o órgão, um laudo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) mostra que a intervenção na área é ilegal.

“Até o fim”

“Vou até o fim, porque estou convicto de que é isso que a Cidade espera de mim e é isso que a Cidade me pede”, afirmou Roberto Cláudio.

Questionado sobre qual vai ser a postura em relação ao grupo que continua acampado no Cocó, o prefeito disse que, como a Justiça liberou a obra, “quem está cometendo ilegalidade passam a ser aqueles que eventualmente venham a obstruir o andamento da obra”.

RC afirmou ainda que vai “dialogar com quem for preciso”, mas ponderou: “Não é possível que 40, 50 pessoas possam calar a maioria da Cidade e deixar de fazer acontecer uma obra que beneficia diretamente 120 mil pessoas. Não vamos abrir mão de realizar o que a Justiça nos induz a fazer”.

 

Redação O POVO Online

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