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Governo desiste de aumentar curso de Medicina em dois anos

17:17 | 31/07/2013
O Governo Federal confirmou, nesta quarta-feira, 31, que desistiu de aumentar o curso de Medicina em dois anos. Pela proposta inicial, anunciada há três semanas, integrando o Programa Mais Médicos, os dois anos extras seriam de trabalho na atenção básica e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora, o Governo passa a defender que, já em 2018, a residência médica se torne obrigatória, ao final dos seis anos da graduação. Hoje a residência não é obrigatória.

Se prevalecer a nova posição, a residência médica será exigida de quem entrou na faculdade de Medicina de 2012 em diante. Na proposta, o primeiro ano de todas as residências (como pediatria, clínica geral e ginecologia) seria cursado na atenção básica, urgência e emergência do SUS.

A alternativa foi apresentada por uma comissão de especialistas em educação e saúde e pela Abem (Associação Brasileira de Educação Médica), após várias críticas de médicos, escolas de medicina e parlamentares direcionada à medida provisória que criou o Mais Médicos. A proposta inclusive foi alvo de protestos em várias cidades nas últimas semanas. A categoria chegou a convocar uma greve geral no País.

Na semana passada, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já havia indicado que o Governo poderia rever a medida, assinada pela própria presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta quarta, Mercadante formalizou a mudança de posição do governo, que será encaminhada aos deputados que vão analisar o texto da medida provisória.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo

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