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Energia elétrica de acampamento no Cocó é cortada, diz manifestante

De acordo com o grupo, a concessionária de carros que fornecia energia para o acampamento foi notificada a suspender o abastecimento

11:55 | 29/07/2013

Manifestantes que seguem acampados no Parque do Cocó informaram que, na manhã desta segunda-feira, 29, a energia elétrica que havia no acampamento foi cortada. De acordo com integrantes do movimento, a energia era fornecida por uma concessionária de carros que fica próximo ao local. O grupo, que está no parque há vários dias, é contra a construção de viadutos no Cocó.

Segundo um manifestante ouvido pelo O POVO Online, um funcionário da concessionária teria dito que a empresa recebeu uma notificação dizendo que o fornecimento de energia ao grupo deveria ser suspenso.

A energia, segundo os manifestantes, era utilizada para manter ligados alguns computadores, além de retroprojetores usados em debates e palestras para o grupo.

O POVO Online entrou em contato com a concessionária citada pelos manifestantes. Uma atendente informou que os responsáveis pela empresa não estão disponíveis no momento, mas que poderiam dar esclarecimentos ao longo do dia.

No último sábado, 27, houve um momento de tensão quando homens da Guarda Municipal foram ao parque. Após conversar com alguns integrantes do movimento, os guardas se retiraram do local. Veja o vídeo.

Ontem, o prefeito Roberto Cláudio (PSB) afirmou que “chegou a hora de retomar a obra” e que a permanência dos manifestantes no local constitui ato de ilegalidade. Porém, garantiu que vai continuar com a estratégia do diálogo para convencer as pessoas a deixarem o trecho e liberarem o prosseguimento dos trabalhos.

Por outro lado, os manifestantes prometem ir até as últimas consequências e inclusive se amarrar às árvores se for preciso. Integrantes do movimento vão se reunir na tarde desta segunda-feira para avaliar o momento e organizar um protesto, que estava marcado inicipalmente para amanhã, no Paço Municipal. Porém, o lugar deve ser alterado, já que os manifestantes temem que a ausência de boa parte dos acampados facilite a intervenção de autoridades no local.

Redação O POVO Online

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