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Coordenador do grupo de reforma política defende mudanças para 2018

21:04 | 17/07/2013
O prazo de 90 dias para a votação da reforma política, estipulado pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), deve ser longo. Pelo menos foi o que alegou deputados do grupo da reforma, pois defendem aprovação da proposta antes do prazo proposto pelo presidente. Para o petista Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo, as novas regras devem ser postergadas para 2018. O deputado, porém, alegou que outros pontos podem ser votados e testados para ainda 2014, como é o caso de estabelecer um teto de gastos para as campanhas eleitorais.

"No meu ponto de vista, qualquer decisão aqui não vai valer para 2014 e sim 2018. Podemos discutir se teria validade para 2016, algumas mudanças, como teste. Se não, teríamos que aprovar coisas a toque de caixa. Se decidirmos que a mudança será para 2014, é o começo do fim (do grupo). Não vamos pautar nada para 2014 para não trazer para cá o tensionamento", afirmou Vaccarezza.

Alguns deputados, mesmo participando do grupo da reforma política, se sentem desestimulados com o rumo das discussões. Para o deputado Marcelo de Castro (PMDB-PI), por exemplo, as mudanças precisam ocorrer de modo urgente, e coloca pontos que devem ser votados prioritariamente, como o fim da reeleição, a coincidência das eleições, mandato de cinco anos para todos os cargos e fim das coligações nas eleições majoritárias.

"Não podemos ficar pensando: essa reforma é boa para o governo, é boa para mim. Não temos outra chance ou iremos fracassar. Venho para essa comissão um pouco desiludido e sou um dos maiores entusiastas da reforma", destaca o peemedebista.

Vaccarezza promete a criação de um Portal da Câmara para receber sugestões da sociedade quanto às mudanças para a reforma.

Redação O POVO Online

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