Aécio diz esperar que PSDB não esteja entre "corruptos"
"É um sentimento que existe em relação à classe política como um todo. Ele é óbvio e tem que ser reconhecido. Cabe a nós fazer o que estamos fazendo aqui com propostas de transparência e ética na vida pública", acrescentou o senador que momentos antes propôs alguns temas para serem discutidos no Congresso sobre a reforma política.
Entre os pontos propostos, está o fim da reeleição para um mandato de cinco anos; introdução do voto distrital misto; fim das coligações proporcionais; mudança no sistema de escolha e redução do número de suplentes de senador; cláusula de barreira para os partidos; e mudança no sistema de contabilidade do tempo de rádio e TV nas disputas eleitorais.
O senador também foi questionado sobre o posicionamento do partido em relação à votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado de autoridades. A proposta pode ser votada nesta semana e encontra resistência de alguns setores do PSDB, que defendem que a nova regra não tenha valor sobre os processos em julgamento nos tribunais superiores. Aécio, no entanto, disse que o tema ainda está em debate dentro das bancadas da Câmara e do Senado.
"Essa não foi uma questão discutida hoje na Executiva até porque está sendo discutida na nossa bancada da Câmara e do Senado. Mas não há posição do partido em relação a essa questão", afirmou.