PT defende que mudanças sejam válidas já em 2014
Falcão afirmou que se reuniu na tarde desta quinta com lideranças de dez partidos e que, com a exceção de um deles, todos os outros aprovaram a ideia da realização de um plebiscito. Ele atribuiu o inÃcio do debate sobre a reforma polÃtica à força das manifestações que tomaram as ruas de algumas das principais cidades brasileiras nos últimos dias. Ele disse ainda que os detalhes da reforma polÃtica serão definidos em uma nova reunião a ser realizada na próxima quinta-feira, 4, em BrasÃlia.
Sobre a proposta de extinguir a possibilidade de reeleição com a reforma polÃtica, Falcão disse não acreditar que alguém proponha essa ideia para fazer parte da consulta popular. "(A reeleição) já foi proposta em beneficio próprio. Se propuserem o fim em 2014, o plebiscito tem legitimidade para isso. Não acredito (que a proposta) seja feita para substituir a presidenta", afirmou.
Protestos
Rui Falcão afirmou que, apesar das hostilidades sofridas por militantes petistas em algumas manifestações de rua, o partido irá "participar de manifestações que reivindicam demandas de avanço". "Se vai ter atividade belicosa, não sou capaz de prever. Temos disposição de movimentos pacÃficos com pedidos democráticos", reiterou, dizendo que o PT está unido e que essa participação trata-se de uma reafirmação polÃtica importante.
Segundo Falcão, as manifestações serviram para "renovar e fortalecer" o discurso petista. "A voz das ruas falou mais alto que tÃnhamos escutado até então. Uma das coisas positivas é trazer energia positiva (para o partido). (Vamos) aproveitar as manifestações para renovar e fortalecer nosso discurso. Nossa juventude vinha participando desde o inÃcio das manifestações", afirmou, ressaltando que a juventude terá mais espaço nos próximos diretórios eleitos nas eleições petistas de novembro.