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Presidente da Câmara encerra audiência após briga entre Ivo Gomes e petistas

O secretário visitou a Câmara para apresentar um projeto, mas o debate desvirtuou para ataques pessoais após

17:01 | 06/06/2013
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A bancada do PT na Câmara Municipal e o secretário de Educação de Fortaleza, Ivo Gomes (PSB), protagonizaram acalorado bate-boca e troca de acusações na tarde desta quinta-feira, 6. O secretário estava na Câmara para apresentar um projeto, mas o debate desvirtuou para ataques pessoais após petistas tecerem críticas à gestão municipal. Após xingamentos como “desonesto” e “mentiroso”, o presidente da Câmara, Walter Cavalcante (PMDB), antecipou o encerramento da audiência.

Quem primeiro discutiu com o secretário foi o líder da oposição, Guilherme Sampaio (PT). Antes de fazer perguntas a Ivo, o vereador destacou ter “visão de educação” distinta da atual gestão. “Temos sim visões completamente diferentes, porque sou contra aparelhamento político (...) não como o senhor, que indicou dezenas de diretores de escola”, retrucou Ivo Gomes. A declaração irritou o petista, que acusou o secretário de estar mentindo.

[SAIBAMAIS 3]Os ânimos voltaram a se exaltar. “Não me incomoda mais essa dor de cotovelo (...) já fui aliado do PT de Fortaleza, e nem o PT do governo federal aguentava mais vocês”, disse Ivo Gomes. Em resposta, Ronivaldo Maia (PT) lembrou o apoio do ex-presidente Lula (PT) a Elmano de Freitas (PT) na última eleição. “Lula é um mala, é político”, respondeu o secretário.

A confusão ainda se arrastou mais, com troca de acusações entre Ronivaldo, Ivo e Deodato Ramalho (PT). “No governo do PT não teve escândalo dos banheiros, que foi comandado por você, enquanto Chefe de Gabinete. Não teve consignados, que foi pra prefeito ligado à sua família (...) quem leva sogra para viajar no exterior não é o PT”, disparou Ronivaldo. Ivo acusou a antiga gestão ainda de manter funcionários que não apareciam no trabalho por mais de cinco meses.

Projeto

O secretário de Educação de Fortaleza visitou a Câmara Municipal nesta quinta-feira, 6, para apresentar projeto que cria 800 cargos efetivos na estrutura da Secretaria Municipal de Educação (SME). Todos os cargos serão preenchidos através de concurso público. Na ocasião, Ivo rejeitou tese de eleição direta para professores e criticou “vinte anos de aparelhamento político” das escolas do Município.

Redação O Povo Online

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