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Paulinho da Força: "será mais uma reunião com Dilma"

11:33 | 26/06/2013
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse nesta quarta-feira, 26, que a reunião da presidente Dilma Rousseff com centrais sindicais, é "mais para jogar pra plateia" do que para "resolver os problemas".

"Estamos apresentando a mesma pauta que apresentamos antes de ela ser eleita, é uma pauta histórica das centrais sindicais que, de certa maneira, nós tivemos duas reuniões durante o mandato dela inteiro. E nessas duas reuniões não resolveu nada. E está dando o que está dando aí, milhões de pessoas nas ruas, exatamente pela falta de atendimento a essas reivindicações", criticou Paulinho da Força, ao chegar ao Palácio do Planalto.

De acordo com ele, a reivindicação das centrais inclui redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário e 10% do PIB educação. "Consta (ainda) a desindustrialização, que está levando os empregos bons do Brasil para fora. Os bons empregos não estão mais no Brasil", afirmou.

Paulinho disse que acredita que esta reunião "será apenas mais uma reunião". "Ela trouxe os garotos do Passe Livre (na segunda-feira) e (o resultado foi) nada com nada. Ontem, 25, falou de plebiscito mais para jogar para plateia, espero que ela possa falar coisa concreta", criticou o deputado.

Na avaliação do presidente da Força Sindical, há uma "insatisfação generalizada" com o jeito de governar da presidente Dilma Roussef. "As ONGs foram tratadas como corruptas, movimento sindical não existiu nesse período. (Dilma) Fala direto com o povo e vê o exemplo do anúncio do plebiscito dela, nem com o vice-presidente (Michel Temer) ela falou, então é um jeito estranho de governar, ela tem de ouvir as lideranças", afirmou.

Participam da reunião o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República José Lopez Feijóo, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

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