Comissão de SP diz que Afif cometeu 'infração grave'
Um dos conselheiros, o ex-desembargador Kazuo Watanabe, discordou da decisão por julgar que a questão envolvendo o vice-governador é de cunho político e jurídico, saindo do arco de competências da Comissão de Ética. Afif é acusado de acumular funções depois de ter sido nomeado ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa do governo da presidente Dilma Rousseff.
Com o processo em mãos, o MP ainda pode abrir uma ação de improbidade administrativa contra Afif. O conselheiro da Comissão de Ética, o ex-procurador-geral José Geraldo Filomeno, pediu que a procuradoria abra o procedimento contra o vice-governador.
No começo do mês, o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, defendeu a perda do mandato de Afif. Em parecer de sete páginas, o chefe do MP manifestou-se pela "inadmissibilidade" da acumulação de cargos de Afif.