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Vereador Cap. Wagner reúne 16 assinaturas para CPI apurar denúncias de Ciro

A polêmica sobre a existência de milícias na PM começou após o ex-ministro Ciro Gomes acusar Capitão Wagner de chefiar grupo

11:45 | 29/05/2013
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O vereador Capitão Wagner anunciou, na tribuna da Câmara Municipal, na manhã desta quarta-feira, 29, que já reuniu 16 assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a missão de investigar as denúncias de existência de milícias dentro da Polícia Militar do Ceará.

O vereador ressaltou que cobrará do presidente da Casa, Walter Cavalcante (PMDB), que o requerimento seja levado para a pauta da Câmara.

Capitão Wagner reafirmou que acionará a Justiça contra a deputada Patrícia Saboya (PDT). “Sempre respeitei a deputada, mas ela não foi respeitosa ao se referir a minha pessoa, me chamando de marginal”. O vereador também criticou o deputado Osmar Baquit (PSD). “Ele me agrediu sem a menor prova e vai responder também pelas agressões que fez a minha pessoa. Ele me chamou de bandido, mas ele está sendo investigado por explosões em duas rádios de adversários políticos dele em Quixadá”.
[SAIBAMAIS 1]
Wagner também repudiou comentários dos deputados Perboyre Diógenes e Agostinho Moreira. “Perboyre me acusou, me chamou de bandido e também vai responder”, disse vereador.

Denúncias de Ciro Gomes
A polêmica sobre a existência de milícias na PM do Estado começou após o ex-ministro Ciro Gomes chamar o Capitão Wagner de “picareta” e dizer que ele era o chefe de uma milícia envolvida com narcotráfico.

“Já dei entrada numa queixa-crime e também vou dar entrada em processo para ele responder civilmente e criminalmente, porque quem deu início a esse processo de difamação e calúnia foi esse senhor, o Ciro Gomes”, disse Capitão Wagner na Câmara.

Perseguição da Coin
O vereador Capitão Wagner tornou a repetir que tem sido vítima de perseguição pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Ceará (Coin). Ele citou ocasião em que estava jantando em um restaurante no bairro Parquelândia, quando um carro em atitude, segundo ele, suspeita, estava no local. Wagner afirmou que anotou a placa do veículo e, ao verificar o registro, viu que pertencia a um policial civil da Coin.

No dia 14 de maio, Wagner disse estar sendo perseguido em pronunciamento na Câmara. “Se alguma coisa acontecer comigo ou com a minha família, a responsabilidade não é do governador Cid Gomes, mas sim do Secretário de Segurança e do Major Henrique, coordenador da Coin”, disse na ocasião.
 

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