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Senado deve analisar indicação de Barroso no dia 5

13:13 | 28/05/2013
O Senado planeja votar na próxima semana a indicação do advogado Luís Roberto Barroso para uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão em que vai ocorrer a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do indicado pela presidente Dilma Rousseff foi marcada para quarta-feira da próxima semana, 5. A intenção é que a votação em plenário, onde os senadores vão decidir, secretamente, se aceitam o nome, ocorra no mesmo dia.

Escolhido pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para relatar a indicação, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) vai ler seu parecer nesta quarta-feira, 29, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Vital do Rêgo é o presidente da CCJ. "Um relatório que mostra a história do ministro, sua capacidade e a felicidade da escolha da presidente. A partir de amanhã, abre-se o processo de conhecimento do relatório para que os senadores possam se habilitar para a sabatina", disse o senador paraibano.

Depois de se reunir com Renan, Barroso disse esperar que a sabatina seja tranquila, mas destacou que não vai se sentir intimidado. "Na vida a gente deve ser autêntico, verdadeiro. Foi assim que cheguei aqui e é assim que pretendo continuar a ser. As pessoas aqui são cordiais, civilizadas, respeitosas, de modo que eu posso esperar um debate em que pessoas pensem diferente", afirmou o advogado.

O indicado disse que vai se preparar com "humildade" e "empenho" para a sabatina, destacando que essa é uma fase que dá "transparência" à indicação de Dilma. "A sociedade brasileira está prestando mais atenção ao Supremo, de modo que eu encaro com muita seriedade a sabatina, pretendo me preparar e responder com autenticidade tudo o que eu possa razoavelmente responder", completou.

Barroso tem 55 anos, é constitucionalista e atuou no STF como advogado em processos polêmicos, como união homoafetiva, aborto de fetos anencefálicos, pesquisa com células tronco embrionárias e defendeu o ex-ativista italiano Cesare Battisti do pedido de extradição. Foi cotado em outros momento para o tribunal, mas foi preterido pelo então presidente Lula.

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