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Ideli rebate críticas contra condução da MP dos Portos

14:16 | 21/05/2013
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, rebateu nesta terça-feira as críticas contra a condução da articulação política do Planalto na votação da MP dos Portos, na semana passada. "O governo foi amplamente vitorioso. Em todas as matérias colocadas em votação na MP dos Portos, o governo ganhou e sua posição foi vitoriosa", resumiu Ideli, logo após deixar reunião com líderes da base governista na Câmara dos Deputados.

Ela disse que reconhece o direito dos parlamentares e dos partidos de "fazerem as suas ponderações" e que houve, na sua avaliação, "um compromisso muito grande da base do governo muito em aprovar a matéria".

A tramitação da MP dos Portos no Congresso ganhou contornos dramáticos, com muita demora na aprovação da matéria. O líder do PMDB Eduardo Cunha disparou, após a queda de braço entre peemedebistas e petistas na semana passada, críticas à articulação política do Planalto.

Conversas

Ideli também revelou que o governo trata, neste momento, de quatro assuntos prioritários com os parlamentares. O primeiro deles é a regulamentação dos direitos de trabalhadores domésticos. "Estou a caminho de uma reunião na qual a presidente (Dilma Rousseff) conversará com vários parlamentares, apresentando a proposta que o governo defende enquanto regulamentação", disse.

A ministra também citou o projeto de autoria do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) que altera a lei de drogas no País e quer aumentar a pena mínima para traficantes de entorpecentes. O relator dessa matéria é o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB-AL).

Os dois outros projetos são a regulamentação das jornadas de trabalho dos caminhoneiros e a questão do Certificado de Assistência Social. A ministra ponderou, no entanto, que o governo vai deixar esses temas nas mãos dos parlamentares. "Não haverá nem projeto do Executivo nem posição do governo na forma de Medida Provisória ou projeto. Tudo será tratado e trabalhado aqui (no Congresso) com os próprios parlamentares", disse.

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