O promotor de Justiça de Quixeramobim, Igor Pinheiro, afirmou, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, que, em vez de uma comissão de licitação, havia uma “fábrica de licitações” na Prefeitura.

Segundo Igor, as licitações eram produzidas com data retroativa e as assinaturas eram colhidas depois da data citada no documento oficial. Na primeira página de algumas licitações, havia observações e lembretes, informando o que faltava ser colhido para a licitação ficar conforme determina a legislação.

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Durante a coletiva, foram apresentadas provas e documentos apreendidos nas operações Quixeramobim Limpo I e II, que detalham como ocorriam as fraudes em licitações no Município. A coletiva de imprensa foi convocada depois das acusações que reclamavam perseguição por parte do Ministério Público Estadual (MPE).  A operação do MPE junto com a Polícia Civil, no último dia 9, resultou no afastamento por 180 dias do prefeito Cirilo Pimenta (PSD), do vice-prefeito Tarso Borges (PMDB), e de outros 24 gestores de Quixeramobim.

Além do titular da Promotoria de Justiça de Quixeramobim, também participaram da coletiva membros da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime  Organizado (Gaeco) do MP.

Lucinthya Gomes