Ex-assessora de Lula pode ser investigada, diz revista
A investigação resultou num documento de 120 páginas, que detalham a rotina da ex-assessora, apontando desde o pedido de favores ao "PR" - como ela costumava se referir a Lula - para obter vantagens pessoais até uso de carros oficiais para compromissos pessoais e regalias como uma estadia na embaixada de Roma.
Veja informa que Rose, como é conhecida no governo, usava de sua proximidade com o poder para se reunir com empresários que viam nela uma possibilidade de aproximação com servidores considerados inacessíveis do governo, intermediar contratos milionários em órgãos públicos e abrir caminho para nomeações em cargos de alto escalão. A reportagem diz que a ex-assessora fazia pedidos diários para dirigentes da Caixa, Banco do Brasil e Petrobras, entre outros.
A reportagem informa ainda que já foi aberto um processo administrativo na Controladoria-Geral da União e que Rosemary, descontente com a investigação interna, trocou o escritório de advocacia que fazia sua defesa - com advogados ligados ao PT - por outro, responsável por defender políticos do PSDB em vários processos.