O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que provocou uma grande polêmica ao ser eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, não irá mais processar a apresentadora Xuxa Meneghel. A decisão foi anunciada na tarde desta terça-feira, 12, no microblog Twitter.

Na segunda-feira, ele havia dito que sua assessoria jurídica já preparava medidas judiciais contra a artista global, que no último dia 8, em postagem no Facebook, o chamou de "monstro" e disse que pessoas como ele não podem chegar ao poder. As críticas de Xuxa foram motivadas por declarações do pastor consideradas homofóbicas e racistas.

Feliciano diz que Xuxa já “foi injustiçada e caluniada, como ele está sendo agora”. “E por isso não moverei ação nenhuma contra ela. O tempo mostrará que fui vitima de calúnias. Pois sei que ela é sensata e do bem. Deus a abençoe”, acrescentou ele no Twitter.

“Nunca em toda minha vida processei alguém. Foi um momento de angústia. Já passou. Vamos em frente! Um abraço a todos”, publicou o pastor em outra mensagem.

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Na sexta-feira passada, a apresentadora escreveu em sua página no Facebook várias críticas a Feliciano: “Todos os religiosos sabem que eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus, ele não pode ter esse poder”. Em seguida, concluiu: “Essa pessoa não pode ser presidente da comissão de direitos humanos. Ele não pode ter esse espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano”.

Redação O POVO Online