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Pastor Marco Feliciano anuncia que irá processar Xuxa

A apresentadora global fez duras críticas ao novo presidente da Comissão de Direitos Humanos. Ela chegou a afirmar que ele "é um monstro" e que "não pode ter poder"

10:30 | 11/03/2013
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O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), deputado federal eleito para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, afirmou ontem que irá processar a apresentadora Xuxa Meneghel. O anúncio foi feito via Twitter, após a artista global, por meio do Facebook, disparar duras críticas ao parlamentar evangélico. "E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz", disse Feliciano.

Marco Feliciano enfrenta protesto na porta de igreja

No último dia 8, Xuxa declarou que o pastor "é um monstro" e que "não pode ter poder". A fala da apresentadora foi uma reação aos posicionamentos do parlamentar em relação à homossexualidade e à população negra. Ele condena a relação entre pessoas dos mesmo sexo e chegou a dizer que os negros são "amaldiçoados".

“MEU DEUS !!!eu tava lendo agora sobre esse ‘pastor’….que DEUS nos ajude. Gente !!!! socorro !”, escreveu Xuxa, em sua página oficial no Facebook.

“Todo mundo sabe o quanto eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de DEUS ele não pode ter poder”, emendou.

Xuxa pediu que seja feita uma mobilização contra Feliciano. “Vamos fazer alguma coisa! esse deputado disse que negros, aidéticos e homossexuais não têm alma. Existem crianças com AIDS. Para este senhor elas não tem alma??????”, continuou.

“Esta pessoa não pode ser presidente da comissão de direitos humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano… esse é o direito de nós, humanos nos protegermos desse tipo de pessoa", destacou.

Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos após muita polêmica. Deputados de partidos como PT, PSB e Psol tentaram, em vão, impedir sua escolha. Agora, o pastor é alvo de protestos por todo o País. Os manifestantes exigem a saída do deputado da comissão.

Redação O POVO Online

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