Boneco com foto de Feliciano é malhado em Brasília
Com o corpo recheado de "cédulas" de R$ 10, R$ 20 e R$ 50, o boneco teve um triste fim: depois de apanhar, foi jogado em uma montanha de lixo não reciclado, no gramado do Congresso.
No dia da tradicional brincadeira da malhação de Judas, Feliciano foi alvo de ruidosas críticas por se recusar a abrir mão da Comissão de Direitos Humanos. Sob o argumento de que o deputado é "racista" e defensor da homofobia, parlamentares de vários partidos têm pedido sua renúncia, mas ele garante que não entregará o cargo.
"Em um dos vídeos postados no `You Tube', Feliciano prega o sepultamento dos pais de santo e o fechamento dos terreiros de candomblé. Isso é uma incitação à violência e não podemos aceitar essa intolerância", disse o Ogã Luiz Alves, da Federação de Umbanda e Candomblé.
Apesar de reunir poucas pessoas, o ato diante do Congresso estava animado e contou com a presença do antropólogo Marcelo Régis, detido na última quarta-feira pela Polícia Legislativa, a mando de Feliciano, logo após chamar o deputado de "racista".