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Bancada do PSC exige que Feliciano explique vídeo que fala de renúncia

Com o título "Marco Feliciano Renuncia", o vídeo de pouco mais de oito minutos, retuitado pela conta do pastor no Twitter, mostra cenas de simpatizantes da causa homossexual em atos violentos e exibe frases de deputados contrários à eleição do pastor para a presidência da Comissão de Direitos Humanos

12:47 | 20/03/2013

A bancada do PSC pediu nesta terça-feira, 19, explicações ao deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, sobre a divulgação de um vídeo em sua rede social com ataques a defensores dos direitos dos homossexuais e a deputados. Após a reunião da bancada, o deputado André Moura (SE), líder do PSC, disse que o partido não concorda com esse tipo de atitude e que o deputado Feliciano foi orientado a trabalhar e produzir na comissão.

O deputado André Moura informou que o Pastor Marco Feliciano disse aos integrantes da bancada que não tinha nenhuma relação com o vídeo e que tomou conhecimento sobre ele por meio da assessoria. “Entendemos que essa resposta foi suficiente”, disse o líder. “Não concordamos com esse tipo de vídeo e o compromisso que ele assumiu com a bancada foi fazer um trabalho produtivo na comissão”.

Assista ao vídeo

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“A alegação foi que o vídeo não era de autoria dele. A assessoria retuitou sem a autorização dele. A nossa posição é que esse tipo de vídeo não contribui em nada para que possamos ter um trabalho produtivo na comissão e cabe ao Pastor Marco Feliciano, por meio da força do trabalho dele, dar resposta à sociedade e esperamos que esse seja o comportamento dele daqui para frente”, disse André Moura.

Com o título Marco Feliciano Renuncia, o vídeo de pouco mais de oito minutos, retuitado na última segunda-feira, 18, pela conta do pastor no Twitter, mostra cenas de simpatizantes da causa homossexual em atos violentos e exibe frases de deputados contrários à eleição do pastor para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. O vídeo diz, ainda, que Feliciano decidiu renunciar de sua privacidade, para não renunciar à Comissão de Direitos Humanos, para que as famílias sejam preservadas.

Agência Brasil

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