O deputado Carlomano Marques (PMDB) aproveitou a sessão desta terça-feira - quando se defendeu da condenação por captação ilícita de votos - para explicar os motivos de ter deixado a presidência da comissão de Saúde da Assembleia. Segundo ele, isso deveu-se a um pedido do líder do governo Cid na Assembleia, deputado José Sarto (PSB), e do presidente da Casa, Zezinho Albuquerque.

O argumento apresentado por ambos, informou o peemedebista, foi o desejo do deputado Leonardo Pinheiro (PSDB) de ocupar, e não um possível desgaste por conta do processo de cassação do qual é alvo. "Não teve essa de vão-se os anéis, ficam os dedos. Então chega um menino desse, médico trabalhador, com gás total, que quer conhecer as entranhas do Parlamento, e eu por pura vaidade digo: 'Não! O presidente sou eu! Logo eu, que já contibuí tanto", afirmou.

Segundo ele, "nunca houve disputa, briga, ambição e anéis para se perder. Eu diz isso com toda boa vontade. Faria dez vezes de novo", destacou. Leonardo Pinheiro deu a mesma versão para o fato.

Redação O POVO Online